A tecnologia está constantemente redefinindo os limites da criatividade, e a música não é exceção. No Spotlight 2025, evento que marcou as duas décadas do Olhar Digital, Johnny Bolzan — produtor musical, DJ e criador de conteúdo — apresenta insights sobre o papel crescente da inteligência artificial (IA) na música, evidenciando como essa tecnologia está remodelando a forma como compomos e apreciamos melodias.
“O que eu vou falar é algo que está no presente, sempre vai estar no futuro, mas também sempre esteve no passado, que é a ressignificação da música”, afirmou Johnny, ressaltando que a IA não é apenas uma ferramenta futurista, mas uma evolução natural no processo criativo musical.
A Jornada do Consumo Musical: Do Salão ao Streaming
Johnny traçou um panorama histórico da evolução do consumo musical, desde os salões aristocráticos até a era do streaming e da IA generativa. Ele destacou como cada avanço tecnológico, desde a impressão de partituras até softwares de produção, abriu novas possibilidades para a criação e frutificação da música.
“Entramos na era do streaming, dos algoritmos, cada um na sua bolha, com playlists personalizadas. A música hoje é feita para o streaming, até chegarmos à inteligência artificial generativa, onde você escreve um simples prompt de texto e ela te dá uma música”, explicou Johnny, dizendo que a IA generativa representa um novo marco na história musical.
IA: Ferramenta de Ressignificação Musical
Explorando o conceito de ressignificação musical, Johnny mostrou como artistas ao longo da história reinterpretaram obras existentes para criar algo novo. Ele citou exemplos como Tom Jobim, que se aqueceu em Chopin para compor “Insensatez”, e Daft Punk, que utilizou samples de Eddie Johns em “One More Time”. “Esse processo acontece desde que a música é música, e a mesma coisa pode ser feita com inteligência artificial”, afirmou, demonstrando como a IA pode ser usada para ressignificar músicas existentes e criar novas obras originais.
O Processo Criativo com IA
Johnny envia seu processo de criação musical utilizando diversas ferramentas de IA, desde a geração de letras com ChatGPT até a criação de melodias com Suno e a separação de canais com Moisés.
Durante a inteligência celebrando os 20 anos do Olhar Digital, Johnny Bolzan, produtor musical e DJ, apresentou uma visão inovadora de como a artificial está revolucionando a produção e o consumo de música, enfatizando a reinterpretação musical e a cooperação entre seres humanos e máquinas.
A música não é imune a essa constante redefinição dos limites da criatividade. Durante o evento Spotlight 2025, que comemorou os vinte anos do Olhar Digital, Johnny Bolzan, produtor musical, DJ e criador de conteúdo, apresentou percepções sobre a crescente influência da inteligência artificial (IA) no campo musical, destacando como essa tecnologia está evoluindo a maneira como criamos e apreciamos melodias. “O que vou abordar é algo que está no presente, sempre estará no futuro, mas também sempre existe no passado: a reinterpretação da música”, declarou Johnny, enfatizando que a Inteligência Artificial não é meramente um recurso futurista, mas uma progressão natural no Processo de Criação Musical.
O Caminho do Consumo de Música
Do Palco ao Streaming Johnny apresentou uma perspectiva histórica da evolução do consumo musical, desde os salões aristocráticos até a era do streaming e da inteligência artificial generativa. Ele enfatizou como cada progresso tecnológico, da impressão de partituras até os programas de produção, proporcionou novas oportunidades para a produção e avaliação da música.
Estamos entrando na era do streaming, dos algoritmos, cada um em sua própria concha, com playlists personalizadas. “Hoje em dia, a música é voltada para o streaming, até que direcionamos à inteligência artificial generativa, na qual você digita um simples prompt de texto e ela te retorna uma canção”, explicou Johnny, sinalizando que a IA generativa marca um novo ponto na trajetória musical.
Inteligência Artificial: Instrumento de Reinterpretação Musical
Johnny, ao investigar a ideia de ressignificação musical, declarada como artistas ao longo da história reinterpretaram obras já existentes para gerar algo inédito. Ele traz exemplos como Tom Jobim, que se baseou em Chopin para criar “Insensatez”, e Daft Punk, que usou samples de Eddie Johns na música “One More Time”. “Este procedimento existe desde o surgimento da música, e o mesmo pode ser realizado com uma inteligência artificial”, declarou, exemplificando como a IA pode ser empregada para reinterpretar músicas já existentes e gerar novas criações originais.
A Criação com Inteligência Artificial
Johnny revelou seu processo de composição musical usando várias ferramentas de Inteligência Artificial, desde a geração de letras com ChatGPT, passando pela criação de melodias com Suno e a separação de canais com Moisés. Ele destacou a relevância do envolvimento humano em todas as fases, desde a criação de prompts até a seleção de samples e a interpretação vocal.
“A grande conclusão que a gente chega é que o futuro da música não é só na inteligência artificial ou na próxima tecnologia que vai vir, mas sim como os artistas, os produtores ressignificam o uso dessa plataforma”, explicou Johnny, enfatizando que a IA é uma ferramenta que pode potencializar a criatividade humana.
A Voz Humana na Era da IA
Johnny destacou a importância da interpretação vocal humana em um contexto de uso crescente de IA na música. Apesar da possibilidade de utilizar clones de voz gerados por IA, ele optou por convidar uma cantora para interpretar a música, buscando trazer nuances e emoções que apenas uma voz humana possa transmitir. “Quando você começa a trabalhar muito com essas ferramentas generativas, você vê que tudo uma hora fica meio parecido. Parece que é a mesma voz cantando em toda a música”, observou, ressaltando a importância de preservar a individualidade e a expressividade na música.
O Futuro da Música: Uma Sinfonia entre Humanos e Máquinas
Concluindo sua apresentação, Johnny refletiu sobre o futuro da música, destacando que a IA não é uma ameaça à criatividade humana, mas uma ferramenta que pode expandir os horizontes da criação musical. Ele procurou os artistas para explorar as possibilidades da IA, buscando novas formas de ressignificar a música e criar obras inovadoras. “O futuro da música não é só na inteligência artificial ou na próxima tecnologia que vai vir, mas sim como os artistas, os produtores ressignificam o uso dessa plataforma, como eles vão conversar entre plataformas, ter um estudo prévio muito claro do que eles querem, para onde querem chegar, para ressignificar essas ferramentas e trazer algo de fato novo”, finalizou Johnny, convidando a participarem da construção de um futuro musical onde humanos e máquinas se unem em uma sinfonia de criatividade e inovação.
“O principal insight que tiramos é que o futuro da música não residirá apenas na inteligência artificial ou na tecnologia futura, mas sim na maneira como os artistas, os produtores vão reinterpretar o uso dessa plataforma”, esclareceu Johnny, ressaltando que a Inteligência Artificial é um instrumento capaz de estimular a criatividade humana.
A Voz Humana na Era da IA
Johnny destacou a importância da interpretação vocal humana em um contexto de uso crescente de IA na música. Apesar da possibilidade de utilizar clones de voz gerados por IA, ele optou por convidar uma cantora para interpretar a música, buscando trazer nuances e emoções que apenas uma voz humana possa transmitir. “Quando você começa a trabalhar muito com essas ferramentas generativas, você vê que tudo uma hora fica meio parecido. Parece que é a mesma voz cantando em toda a música”, observou, ressaltando a importância de preservar a individualidade e a expressividade na música.
O Futuro da Música: Uma Sinfonia entre Humanos e Máquinas
Concluindo sua apresentação, Johnny refletiu sobre o futuro da música, destacando que a IA não é uma ameaça à criatividade humana, mas uma ferramenta que pode expandir os horizontes da criação musical. Ele procurou os artistas para explorar as possibilidades da IA, buscando novas formas de ressignificar a música e criar obras inovadoras. “O futuro da música não é só na inteligência artificial ou na próxima tecnologia que vai vir, mas sim como os artistas, os produtores ressignificam o uso dessa plataforma, como eles vão conversar entre plataformas, ter um estudo prévio muito claro do que eles querem, para onde querem chegar, para ressignificar essas ferramentas e trazer algo de fato novo”, finalizou Johnny, convidando a participarem da construção de um futuro musical onde humanos e máquinas se unem em uma sinfonia de criatividade e inovação.
A Voz do Homem na Era da Inteligência Artificial
Johnny enfatizou a relevância da performance vocal humana em um cenário de uso cada vez maior de Inteligência Artificial na música. Ele escolheu convidar uma cantora para interpretar a música, apesar da opção de usar clones de voz gerados por Inteligência Artificial, com o objetivo de trazer sutilezas e emoções que somente uma voz humana pode expressar. Ao trabalhar bastante com essas ferramentas generativas, percebe-se que tudo começa a se parecer um pouco. “Parece que a voz que canta em toda a canção é a mesma”, notou, enfatizando a relevância de manter a singularidade e a expressividade na música.
O Futuro da Música: Uma Harmonia entre Seres Humanos e Robôs
Ao encerrar sua apresentação, Johnny refletiu sobre o futuro da música, enfatizando que a Inteligência Artificial não representa um risco à criatividade humana, mas sim um instrumento capaz de ampliar as possibilidades de criação musical. Ele incentivou os artistas a investigar as possibilidades da Inteligência Artificial, em busca de novas maneiras de reinterpretar a música e desenvolver trabalhos inovadores. “O futuro da música não reside apenas na inteligência artificial ou na tecnologia futura, mas sim na maneira como os artistas e produtores vão reinterpretar o uso dessa plataforma, como eles interagem entre plataformas, tendo um estudo prévio muito claro de suas expectativas e metas, para reinterpretar essas ferramentas e trazer algo verdadeiramente inovador”, concluiu Johnny , convidando a se envolver na criação de um futuro musical onde humanos e máquinas se fundem numa sinfonia de criatividade e criatividade .